
O exame nacional do encino médio é o acontecimento anal. Mal-Brazil. Sarney renaçe das sinzas. Ladrão é nosso. Com nosso dinheiro, enriquessem. Lavagem nacional. O assalto. A pobreza. O analfabetismo, o tudo e o nada.
Toda ystória de lutas por independência se perderam no Brazil. No morro o terror, no morro agressões, no morro estratégias escondidas. Deprimente. Obama Barack: uma manga na carta. Tudo em multinacionais. A riqueza das provas e frases mal feitas. Brancos de educação. Somos iscas na marginal. Viver difícil.
No sangue há suor. Azar do jovem que crescerá sobre as cinzas da mata morta. O coronel. Não há títulos obscuros. Observa o escuro. Pais sem paz em casa. A república é assim. Erramos em tudo. Esquecemos o trema no açougue.
Não houve um assalto no Banco Sentral. Os homens que lutaram na semana do terror acabaram por fundar uma ortográfica.
De volta à inflação. Alunos fazendo festinhas, professores fazendo ondinha e políticos tratando da fortuna.
Agonia dos poetas. Poesia que nunca descobrirão.
Tinha havido uma correção em tudo, corrosão de tudo: no hexágono mineiro a luta entre privados e estatais.
A decisão da guerra deve estar na mão dos especialistas, governadores e deputados, menos trabalho e mais feriados, Corpus Christi. {...}
A realidade do mal-Brazil. Frágil e flácida. Como uma velha atriz.
Uma língua sem farpas, ascentos e coerência. Política e teologia. A contribuição majoritária dos anti-negros. Como pensamos. Como fazemos. Não há terra na boca dos que matam. Apenas ternos. Os candangos, os outros. Uma única briga- pelo controle. Dividimos: o brazil de importação. E o Brasil brasileiro, sem destino.
Houve um fenômeno de globalização nos dois centros do mundo. Começava o capitalismo [...]
Na música, o barulho substituiu a melodia. Todos querem ser remixistas. Surgiram ritmos sem rima. A micareta. E a censura já não existia.Funkrinski.
O nacionalismo pulou para trás. Os conceitos saíram das fábricas direto para as cabeças.
Só não inventaram um cérebro pra cabeça pensar- já havia a mídia.
Na hora, a democracia indicou apenas que a política voltava para os burgueses. E os burgueses começaram a se matar. Em duas etapas: 1ª) a influência estrangeira, metamorfando a cultura, um direito concebido por nós. De Getúlio Vargas, Hitler, Aldo Rebelo até agora. 2ª) O cinismo, a atuação teatral no cenado, as pizzas, as displicências administrativas.
O Brazil prometeu. O brazil não andou. E o destino existiu pela primeira vez para justificar os erros. Maresia do mal-Brazil.
Como o tempo é de copa, as leis se criam em torno de estádios fantasmas.
O resumo/ A embriaguez/ A mutilação/ A apropriação/ A impunidade/ Uma tentativa/ para um velho problema [...]
O trabalho contra a criação de gírias- a língua culta. Contra a liberdade de criação- pelos donos das mídias e pelo “bem da nação”; contra o novo, pelo antigo, pelo normal.
Um velho problema.
O outro, Inácio Luiz criou as muletas dos pobres. Era uma ilusão de desenvolvimento. Os objetivos próximos se distanciaram. Era uma lei ilegal. Ora, a reação era de inconformismo. Inconformismo político. Mas ações equivalentes não ocorreram para combater essa ordem: continuidade, da impunidade,dos políticos, corruptos.
E porque não há solução:
A base. A educação proporcionada não é suficiente, as crianças comem livros, mas só os estrangeiros. A teoria é melhor que a prática. E os novos aviões não sanam a vontade de voar. Posts. Contadores de notes. Blogs e redes sociais. Gritos e pedidos de socorro on-line. Retratos da modernização tecnológica. Tão eficiente para servir quando para roubar.
Não há reação onde não há ação. Os detalhes da peça não satisfazem a platéia. Na paixão do livre verso, retrogreço. Na nossa história, a salvação. No garoto sem dente, um quadro recorrente.
Minha época anuncia a sequência de uma administração suja.
Um carro é aço sobre rodas. O caminhão é um bagageiro de drogas.
A escrita no mal-Brazil é resultado de uma liberdade conquistada em vinte e dois anos de luta e mil e novecentos de ignorância, guiada por um branco cantando “ Deus salve a América” com o Ipad na mão. Nele, o mundo todo.
Nenhuma frase consegue descrever tão bem. Pau que nasce torto, nasceu no centro-oeste.
Sem base, temos presentes- jogos olímpicos. Se nada tira o poder da polícia, queima a alma na perícia e depois no erro médico diz que não era soro e sim glicerina. “Uma mistura de “desculpe, eu errei” com “a culpa não é minha”. Uma visão que bate em Brasília, no morro, na esquina, na escola, na família sem perder de vista o STJD. Mal-Brazil.
Exagero de vírgulas, de circos ascento flexos e a pobre língua popular. A escola. Falta de investimento. O sábio não há. Especialização um pouco fraca, medíocre. Saudade até do ensino público forte, o militar.
Mal-Brazil.
O trabalho do estudante é complexo. Extrair leite de soja pasteurizado da pedra educacional.
Ignorada essa etapa, o problema se acumula. Ser bom pai e bom cidadão nessa época.
O estado de paralisia substituindo o estado de acomodação que pode ser o nosso estado atual.
O contrapeso das manifestações populares para movimentar o cenário nacional.
A reação contra todos que procuram honestidade. São acusados de traição. O melhor que fazemos é assistir.
Apenas representantes nacionalistas. O necessário de honra, moral, honestidade e cidadania. Tudo escondido. Sem reconhecimento. Sem apoio. Sem embasamento teórico. Sem voz social.
Larápios, incrédulos, tão normais quanto rudes. Fazemos o jornal. Mal-Brazil. O brazil é nosso. Errado como queremos. A ousadia, a arrogância e a prepotência. Não há linha que segure as palavras erradas desse nosso mal-Brazil. Dalmo N.